Charles River:Jesus de Nazare
- Livro de bolso ISBN: 9798551699330
Paperback, [PU: Independently Published], A história da vida de Jesus de Nazaré, considerado por bilhões de cristãos o Messias profetizado no Antigo Testamento da BÃblia, é talvez a… mais…
Paperback, [PU: Independently Published], A história da vida de Jesus de Nazaré, considerado por bilhões de cristãos o Messias profetizado no Antigo Testamento da BÃblia, é talvez a mais famosa da história. Descrito em detalhes no Novo Testamento, Jesus vem de raÃzes divinas, mas humildes, nascido em uma manjedoura de uma jovem, mas com o tempo ele lidera um fervoroso séquito conforme contos de seus milagres se espalham pela Terra Santa.
Alguns dos detalhes são vividamente descritos e instantaneamente familiares. Jesus anuncia o iminente governo de Deus, o tempo em que o verdadeiro dono deste mundo intervirá decisivamente na história de Israel para consertar todos os erros de uma vez por todas. Ele deixa suas pegadas à beira do lago. Ele não tem sapatos, assim como a multidão de despossuÃdos atrás dele; ele não carrega uma bolsa de dinheiro, nem mesmo uma vara. Ele não é seguido pelos pobres, já que a maioria das pessoas aqui vive na pobreza e se ressente em todos os sentidos do processo invasivo de urbanização em grande escala que o Império Romano trouxe a Israel; ele é seguido pelos despossuÃdos, pelo povo que não tem mais nada, exceto suas dÃvidas, a carga tributária e a violência institucionalizada que tirou seus meios de vida, deixando-os sem nem mesmo um lugar para descansar. Eles evitam as estradas cheias de rebeldes armados que há anos resistem à Pax Romana, e seguem um lÃder que se autoproclamou Filho de Deus em todo o Império.
Claro, um aspecto central da vida de Jesus é a situação em Israel e seu conflito contÃnuo com Roma, que ajudou a compelir e inspirar os judeus a buscarem um salvador que os livraria de seus inimigos. O paÃs está desmembrado e esconde renegados religiosos no deserto, esperando dentro das cavernas para a batalha final contra Roma. A efervescência apocalÃptica nunca foi tão intensa em Israel como agora. Jesus fala por parábolas e as representa, e elas são compreensÃveis aos ouvidos e olhos de judeus do primeiro século. Suas palavras certamente não falam de renúncia ou de uma vida futura no céu, mas de um plano, de um programa. Seus aforismos não exigem bom comportamento ou contemplação espiritual, como o de Buda. Eles falam de julgamento, primeiro, e depois da restauração de Israel, embora talvez não da maneira que seus ouvintes esperam. Ele compara seu movimento com o da mostarda, perniciosa espécie botânica que os naturalistas latinos descrevem como uma praga destruidora, pois invade terras agrÃcolas e atrai pássaros, destruindo assim as plantações. Ele compara o Reino de Deus com o fermento, que fica escondido dentro do pão até o momento decisivo, quando não pode mais ser ignorado. Fala preferencialmente aos mais baixos dos baixos, aos ninguéns: as prostitutas, as crianças, os leprosos e os mendigos, e pede-lhes que se preparem, vigiem e fiquem alertas aos sinais.
Os seguidores conduzem Jesus até o limite da aldeia, onde os possuÃdos por demônios vagueiam como fantasmas, aqueles que têm apenas seus próprios corpos para protestar na forma de possessão satânica ou loucura. E ele pede, para ele e para aqueles que o seguem, uma refeição comunitária em troca da cura que ele realiza à vista de todos, uma refeição onde a norma é comensalidade aberta; todos estão convidados. Todo o mundo deveria se reunir à mesa, todas as camadas daquela sociedade mediterrânea rÃgida com regras hierárquicas, porque essa é uma representação simbólica da grande festa que se aproxima. Mas o efeito é tão chocante que alguns pensam que ele também está possesso, ou louco, ou bêbado, e pedem que ele vá embora. Outros trazem para ele os enfermos, a quem ele cura com um pouco de pó e saliva, e se espalha a notÃcia de que um novo profeta veio a Israel. No dia seguinte, ele deixa a vila sem avisar, seguido por mais alguns despossuÃdos, todos inimigos do Império Romano., Biography: Historical, Political & Military<