Nome do autor:Borboletas da alma - livro usado
2018, ISBN: 9788535909159
Heloisa Starling investiga o ideário republicano na Colônia em torno dos conceitos de igualdade, liberdade e cidadania, com foco na Inconfidência Mineira, na Conjuração Baiana e outros mo… mais…
Heloisa Starling investiga o ideário republicano na Colônia em torno dos conceitos de igualdade, liberdade e cidadania, com foco na Inconfidência Mineira, na Conjuração Baiana e outros momentos críticos de efervescência política anteriores à Independência. Este ensaio de história e ciência política resgata do esquecimento o percurso das ideias de república no Brasil Colônia e a trajetória formativa da incipiente cidadania antes da Independência. As conjurações de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, entre outras, são reinterpretadas em contraste com a República instituída pelo golpe militar de 1889, cuja essência oligárquica e excludente tem reiterado como tragédia nacional a aguda constatação de nosso primeiro historiador, profeta dos eternos desmandos na condução da res publica nativa."Nenhum homem nesta terra é repúblico, nela zela, ou trata do bem comum, senão cada um do bem particular.” Estranhamente atuais, as palavras certeiras de frei Vicente do Salvador em 1630 correspondem ao primeiro registro impresso da presença do conceito de república no Brasil.Emanados em francês e inglês dos centros mundiais da subversão antimonárquica, os princípios republicanos abraçados pelos inconfidentes já tinham no final do século XVIII uma rica tradição no Brasil colonial. Heloisa Starling realiza uma impressionante arqueologia da recepção e das adaptações da palavra república em sua vida natural na Colônia, soterradas pelo triunfo do Império e, em seguida, do regime de 15 de novembro de 1889. Capa comum: 384 páginas Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (15 de junho de 2018) Idioma: Português ISBN-10: 853593099X ISBN-13: 978-8535930993 Dimensões do produto: 22,8 x 15,6 x 2,6 cm Peso de envio: 581 g, 0, Um dos marcos inaugurais da moderna ciência política no Brasil, Coronelismo, enxada e voto continua pleno de validade mais de sessenta anos após sua primeira publicação - a despeito do desaparecimento quase completo do país agrário que o inspirou. O rigor demonstrado por Victor Nunes Leal em sua interpretação de documentos históricos, legislações e dados estatísticos (então novidade nos trabalhos de ciências humanas realizados no país); a escrita fluente, livre de empáfia bacharelesca e torneada segundo a melhor tradição do ensaísmo de interpretação nacional; os insights inéditos sobre a estrutura sistêmica do coronelismo, que transcendia o âmbito do mandonismo local para entranhar-se nos mais elevados escalões da República: diversos são os méritos deste livro, concebido como tese de concurso para a cátedra de política da antiga Universidade do Brasil (atual UFRJ), onde Nunes Leal ensinou entre 1943 e 1969. O coronelismo, sistema arcaico e brutal, foi o principal sustentáculo político da República Velha (1889-1930). Segundo o autor, a concessão do oficialato da Guarda Nacional - milícia imperial criada em 1831 - aos grandes proprietários de terras e escravos selou a ilegítima aliança entre o poder público e os interesses privados desses mandachuvas. Já na República, os ex-cativos e seus descendentes logo se incorporaram à esfera de influência eleitoral dos herdeiros da casa-grande. Desse modo, sucessivos governos estaduais e federais se elegeram com os "votos de cabresto" dos grotões. Embora há muito a supremacia dos caudilhos rurais seja apenas um episódio de nossa história, suas nefastas consequências ainda se fazem sentir na arcaica distribuição fundiária do país. Capa comum: 368 páginas Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (23 de julho de 2012) Idioma: Português ISBN-10: 8535921303 ISBN-13: 978-8535921304 Dimensões do produto: 20,8 x 13,8 x 2,2 cm Peso de envio: 712 g, 0, Em seu terceiro romance, de 1983, Salman Rushdie aproveita a violenta história do Paquistão para tratar dos efeitos devastadores de uma emoção corrosiva. Em urdu, o significado de sharam, traduzido no Ocidente por "vergonha", envolve também embaraço, decência, modéstia e conhecimento da própria origem. é isso o que se apreende da história de disputa pelo poder entre dois homens: o eminente oficial do Exército Raza Hyder e seu primo, Iskander Harappa, cada qual autoritário a sua moda. Ao redor das truculentas figuras estão Sufiya Zinobia e Omar Khayyam Shakil. Sufiya é a filha de Hyder, nascida depois da morte do esperado primogênito e desprezada desde o primeiro instante. Com a capacidade sobrenatural de absorver a vergonha e as emoções reprimidas de todos, a menina ruboriza a ponto de queimar as mãos de quem a toque. Ela se casará com o médico Omar Khayyam, dando início à união simbólica do excesso de vergonha com a falta absoluta dela. Conduzindo o enredo de volta às esferas principais do poder, ou seja, aos efeitos que esse casamento absurdo irá provocar na disputa entre Raza e Iskander, Rushdie demonstra de maneira inequívoca que um povo regulado pela vergonha acaba recriando um cenário de violência. Capa comum: 376 páginas Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (3 de novembro de 2010) Idioma: Português ISBN-10: 853591756X ISBN-13: 978-8535917567 Dimensões do produto: 20,8 x 13,8 x 2,2 cm Peso de envio: 281 g, 0, O historiador Sidney Chalhoub dedicou anos ao estudo da escravidão e da vida operária no Brasil do século XIX. Posteriormente, começou a se interessar pela obra de Machado de Assis. Em Machado de Assis, historiador, procura compreender a produção do romancista a partir do contexto social e histórico que deu origem a ela. O autor analisa romances e contos, em busca do sentido das mudanças do período segundo a visão de Machado. A segunda parte do livro trata do funcionário público Joaquim Maria Machado de Assis. Nas décadas de 1870 e 1880, Machado foi chefe da repartição do Ministério da Agricultura encarregada de acompanhar a aplicação da lei do Ventre Livre, de 1871. Chalhoub identifica as intervenções do romancista nos processos, mostrando que Machado procurava interpretações jurídicas favoráveis ao escravo que se queria libertar. Em seu duplo caminho, de estudo social e análise estética, Chalhoub segue o percurso de críticos como Roberto Schwarz e John Gledson. Machado de Assis, historiador propõe uma leitura da obra do escritor baseada na análise de um período decisivo da história brasileira, que Machado descreveu com lógica satírica implacável. Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (21 novembro 2003) Idioma : Português Capa comum : 352 páginas ISBN-10 : 8535904352 ISBN-13 : 978-8535904352 Dimensões : 20.6 x 13.6 x 2.2 cm, 0, Salim é um jovem de origem indiana nascido no litoral de uma colônia britânica. Quando a segurança de sua comunidade é ameaçada pela iminência da conquista da colônia por forças nacionalistas, ele resolve aceitar a oferta de um parente bem-sucedido e cosmopolita, assumindo um de seus negócios na áfrica central - uma loja de quinquilharias numa pequena cidade no meio da selva, quase totalmente destruída pela guerra civil, mas que lentamente se reergue das ruínas. Situada às margens de um grande rio que nunca é nomeado, a cidade é uma espécie de microcosmo da áfrica recém-emancipada, com sua caótica mistura de medo, esperança e violência. Dotado de um agudo poder de observação, o narrador torna-se uma espécie de testemunha da história da cidade desde o posto privilegiado do balcão de sua loja. Naipaul conduz o leitor pelos volteios da narrativa de Salim com uma escrita que confronta os ritmos milenares das águas do rio ao bárbaro choque de modernidade sofrido pela áfrica após a descolonização, realizando uma poderosa alegoria da história política e social do continente. Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (24 outubro 2011) Idioma : Português Capa dura : 396 páginas ISBN-10 : 8535919066 ISBN-13 : 978-8535919066 Dimensões : 21.2 x 13.8 x 3 cm, 0, A trilogia O tempo e o vento, que inaugura o relançamento da obra completa de Erico Verissimo pela Companhia das Letras, é a mais famosa saga da literatura brasileira. São 150 anos da história do Rio Grande do Sul e do Brasil que o escritor compôs em três partes - O Continente, O retrato e O arquipélago -, publicadas entre 1949 e 1962. O primeiro volume de O Continente abre a trilogia. Erico mergulha no passado do Rio Grande do Sul e do Brasil em busca das raízes do presente. O país vive um momento de redescoberta de si e de redefinição de caminhos, com o fim do Estado Novo e da Segunda Guerra Mundial, e o começo da Guerra Fria. Essa é a moldura para sua visão vertiginosa da violência e das paixões na definição da fronteira e nas guerras civis de seu estado natal. O Continente, segundo o crítico literário Antonio Candido "um dos grandes romances da literatura brasileira", lança o leitor em plena ação, durante o cerco das tropas federalistas ao Sobrado do republicano Licurgo Cambará, em 1895, para em seguida retroceder um século e meio e mostrar as origens míticas e históricas do clã Terra Cambará. Acompanhando a formação dessa família, Erico nos apresenta toda a saga. O projeto gráfico de Raul Loureiro e as ilustrações do artista plástico Paulo von Poser respeitam o espírito das primeiras edições de Erico Verissimo, acompanhadas meticulosamente pelo próprio escritor - que chegava a desenhar esboços de personagens e cenários. Além de ilustrar as páginas iniciais de todos os volumes, Paulo von Poser desenhou o mapa do Rio Grande do Sul que ilustra O Continente. "Só há um romancista brasileiro que partilha com Jorge Amado o êxito maciço junto ao público: Erico Verissimo." - Alfredo Bosi Capa comum: 416 páginas Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (30 de outubro de 2004) Idioma: Português ISBN-10: 8535905596 ISBN-13: 978-8535905595 Dimensões do produto: 21,2 x 13,6 x 2,4 cm Peso de envio: 567 g, 0, Há um século o anatomista espanhol Santiago Ramón y Cajal descobriu que o cérebro era povoado de células com incontáveis ramificações. Chamou-as neurônios, e ousou uma metáfora poética: "são as misteriosas borboletas da alma, cujo bater de asas poderá algum dia - quem sabe? - esclarecer os segredos da vida mental". Estava enunciada, com um quê de lirismo, a teoria neuronal, que valeu ao anatomista o prêmio Nobel de medicina. Em torno do cérebro, o órgão mais complexo do organismo, o mais estudado desde a Antiguidade, gravitam muitas histórias deste livro. Com seu talento para transpor em linguagem acessível os meandros de qualquer tema das ciências médicas, sem abrir mão do rigor científico, Drauzio Varella explica como os cem bilhões de misteriosas borboletas que voejam em nosso cérebro respondem pelo instinto materno, pelas causas da homossexualidade, ou pela violência urbana. Borboletas da alma reúne cerca de setenta crônicas e artigos atualizados e revistos pelo autor e sistematizados em cinco capítulos. "Evolução" trata de genes e meio ambiente, de esperanças e limites da clonagem. Sem perder de vista a perspectiva da evolução das espécies por 3,5 milhões de anos, Varella escreve textos reveladores sobre o que em nós é resultado do processo de seleção natural ou subsiste de etapas anteriores em que fomos primatas. "Dia-a-dia" traz um leque de respostas a questões mais corriqueiras, como o uso do mertiolate, os distúrbios do sono, os benefícios e malefícios do vinho e da carne vermelha. Em "A saúde no cotidiano" aprende-se muito sobre males mais e menos graves, a azia e a depressão, a nova onda de Aids ou a ameaça da gripe aviária. "Drogas" estuda, entre outros, remédios perigosos como anabolizantes e anfetaminas, e tratamentos tão alternativos quanto ineficazes. Borboletas da alma se encerra com o capítulo "Vida e morte", sobre a longevidade, o envelhecimento e a proximidade da morte - temas recorrentes nos livros desse oncologista de longa experiência e convívio com doentes graves, vítimas de câncer e de Aids. Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (24 outubro 2006) Idioma : Português Capa comum : 392 páginas ISBN-10 : 853590915X ISBN-13 : 978-8535909159 Dimensões : 20.6 x 13.6 x 2.4 cm, 0<